17/10/2011

JÁ FOI TARDE SEGUNDO MUITOS !!!





Amigo torcedor...



Definitivamente o Atlético Goianiense não sairá da cabeça do treinador Adilson Batista.

Ontem, após a derrota do São Paulo no Serra Dourada, o Rubro Negro do Planalto Central mais uma vez foi o responsável pela sua saída de um clube como já havia acontecido no ano passado no Pacaembu, onde foi demitido depois de sofrer um duro golpe por 4 x 3 e sua saída foi inevitável do Timão.

O tempo passou e vieram outras propostas como Cruzeiro, Atlético Paranaense e por fim o São Paulo Futebol Clube que são grandes clubes e que oferecem condições para a exposição de um bom trabalho.

Na Raposa mineira, Adilson talvez tenha vivido seu melhor momento na profissão e era muito querido, mas resolveu abandonar um promissor projeto onde a situação se inverteu e a sorte o abandonou.

No Atlético PR o elenco é muito variado, mas a cabeça de muitos dirigentes fizerem com que pedissem sua saída da direção do time pois o time patinava e ele perdeu o comando.

No São Paulo, na minha opinião ele já chegou com a carta de demissão pré assinada e á cada partida a situação piorava mesmo com resultados á seu favor.

Ter a liderança nas mãos de um jogador já é difícil no comando de um grupo, mas ter Rogério Ceni como líder, ícone e mito.... a coisa fica praticamente impossível e justamente esse aspecto foi o fator determinante para a continuidade do trabalho de um profissional que se deixou dominar.

Se colocava Rivaldo no banco ele era chamado de burro, se saísse com o veterano atuando desde o início... desagradava á muitos dentro e fora do clube e seu trabalho foi sendo "minado" paulatinamente.

Agora que está desempregado, Adilson terá seu momento de paz e tranquilidade já que o som das cornetas não atormentarão mais seus ouvidos como estavam acontecendo desde os primeiros dias de sua chegada.

Que venha um novo treinador, mas que saiba e seja avisado de forma antecipada que por lá tem um presidente que é muito teimoso, que existe um veterano que é protegido por um ícone e que com um ícone não se mede forças .






Grande abraço e até a próxima.

2 comentários:

Alexandre Marques disse...

Salve Marcello!

Olha, antes tarde do que nunca. O Adilson não é o único problema do São Paulo, óbvio; todavia, era um dos grandes problemas, um time de qualidade como o São Paulo e sem NENHUM padrão de jogo não dá, é muita sorte estar onde está na tabela.

O São Paulo precisava de renovação, mas optaram por manter Juvenal e seus "pau mandados".O ano do São Paulo só estará salvo se ao menos ficar na zona de classificação para a Libertadores no Brasileiro ou se conquistar a Copa Sulamericana, veremos como o time se comportará após a demissão.

Espero sinceramente que o presidente Tricolor e todos os seus diretores esqueçam Andres e seu time (mesmo que ele não esqueça o Tricolor) e se preocupem mais com o São Paulo.

Vou torcer sempre, amo esse time, fico puto quando dessas derrotas vexatórias, mas meu amor sempre será maior, aminha parte como torcedor eu faço, sempre que possível vou ao jogos, compro somente produtos originais e amo incondicionalmente, mas espero que quem dirige o clube seja profissional e pense mais no todo do que em sua própria imagem ou na daquele por quem é comandado.

Fabio Salomão disse...

Fala Marcelão... grande e fraternal abraço para vc...

É aquela velha máxima do futebol, quando se ganha o presidente e os dirigentes são bons, quando se perde...

Não que eu concorde com isso, pelo contrário. O problema do São Paulo é o mesmo de todos os clubes que perdem seguidamente e consequentemente colocam em xeque todo um planejamento.

Poucos dirigentes tem a coragem de apoiar um treinador nos momentos dificeis. É mais fácil demití-lo ao ver torcedores xingando e badernando nos treinos e nos jogos.

Demitir um treinador no meio da temporada, para mim, é assinar um atestado de mal planejamento e incompetência. Precisamos mudar essa cultura, urgente, caso contrário teremos ainda mais clubes manipulados pela politica do mal e caóticos do ponto de vista financeiro, porque demitir um treinador custa e muito.