Amigo Torcedor...
Passou da hora de todos os atletas mudarem seus "discursos" em entrevistas tanto coletivas quanto individuais pós ou até mesmo antes de disputas.
O que mais se ouve ultimamente são "gafes" e até mesmo falta de conhecimento linguístico quando das entrevistas concedidas em qualquer esporte aqui no Brasil e muitas vezes fora do pais quando estamos ansiosamente esperando nossos "heróis" do esporte se pronunciarem.
Antigamente, era comum ouvirmos jogadores de futebol nos entupindo os tímpanos com tantas barbaridades soltando verbos que somente "eles" entendiam, tamanha quantidade de besteiras que falavam quando viam á sua frente os "perigosos" microfones e principalmente quando os mesmos sentiam que poderiam estar ao vivo na televisão.
Percebo que não é somente no futebol que nossos "heróis" derrapam na língua Portuguesa quando são entrevistados e isso tem se tornado até comum entre os mais "abastados" e que tiveram a oportunidade de uma melhor posição social e econômica antes de virarem "celebridades" do esporte.
Claro que não quero aqui ser o "Mestre" da língua Portuguesa e tenho minhas inúmeras falhas tanto na ortografia quando na própria expressão quando empunho um microfone e dirijo perguntas aos entrevistados, até mesmo porque Nossa língua é de extrema dificuldade tanto para a escrita quanto na sua pronúncia, mas a coisa está ficando feia para quem presta bem atenção aos fatos como tenho feito ultimamente.
O " Acho que com certeza " tem sido medalha de ouro na Olimpíada de Londres e disparadamente tem ferido nossa língua Portuguesa com o pessoal não se atentando ás essas derrapadas e tem causado muitos transtornos até mesmo ao entrevistador que fica na dúvida se tudo aquilo que foi dito, realmente foi dito de certa forma com convicção.
Evidente que para o entrevistador, ele deve saber que no calor da emoção, seja em momento de glória ou de um certo fracasso, o que vale é a entrevista em si e que se dane o " Português " propriamente dito, mas que tem se tornado uma tônica.... isso é fato.
Isso posto, vem aqui uma crítica aos mais "estudados " ou de melhores condições sócio-econômicas propriamente dito que diz o seguinte... " Isso não é privilégio somente de jogadores de futebol que é uma classe menos favorecida culturalmente falando" e que serve também para os mais "estudados" já que nossa língua é muito difícil e não mede quem tem ou não cultura linguística.
A ignorância não mede cor de medalhas e muito menos seu valor social e está ai para quem quiser comprovar que no Esporte em si, somos todos iguais e estamos no mesmo patamar. E justamente por isso devemos prestar melhor atenção em QUEM SÃO NOSSOS VERDADEIROS HERÓIS, independentemente de que região do pais que ele veio como fez Nossa campeã do Judô.
Grande abraço e até a próxima.
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